sábado, 11 de fevereiro de 2012

CARNAVAL X REGENERAÇÃO

Máscaras de Carnaval 2012

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.[1]

Máscaras de Carnaval 2012 5


A "Festa da Carne" como ficou conhecida mundialmente, traz consigo as cores, aromas e sons característicos de uma euforia coletiva, onde se escondem , atrás das máscaras pessoas das mais variadas etnias, religiões, sexo, costumes, idades, classe social.
As fantasias, ultrapassam sua finalidade e chegam mesmo a extrapolar literalmente sua figuração.
Aturdidas pelos excessos de todos os gêneros, embalados pelos vícios milenares, muitos se deixam conduzir pela inebriante marchinha carnavalesca, sem se preocupar com as possíveis consequências do dia seguinte.

As manchetes dos jornais após esse período estarão recheadas de fatos lamentáveis, decorrentes dos festejos: abortos praticados por jovens que não desejavam a gravidez; casamentos desfeitos pelas traições praticadas em conúbio com a inconsequência, lares dilacerados pela tristeza da perda de um ente querido envolvido em situação de violência nas ruas, mães em hospitais sofrendo com as dores de filhos acidentados por abuso dos tóxicos; a lista é imensa.
A ressaca moral é evidente por todos os lados.

Fotos: Ancient Art and Architecture Collection


E tem pessoas preocupadas com o fim do calendário Maia. Aliás, isso lembra alguma semelhança com os fatos futuros descritos acima?
Sabemos que em época de grandes eventos onde o planeta todo se envolve em uma mesma sintonia, a Espiritualidade, previamente se antecipa às tragédias promovendo um verdadeiro S.O.S aos postos socorristas , para o trabalho na Crosta.

Vários grupos à serviço do Cristo, se mobilizam na tentativa de nos salvar de nós mesmos.
Sabem que mesmo em busca da iluminação muitos de nós somos apanhados pela invigilância e somos arrastados pelas ondas mentais densas oriundas da massa aturdida que desfila pela noite sem fim.
Aos que se mantem firmes na fé, passam pelo turbilhão com o auxílio da prece, da leitura edificante, do contato íntimo com a Natureza e seus recursos curativos, e em padrão vibratório elevado, conseguem vencer esse momento de trevas.
As casas espíritas tetam a todo custo esclarecer seus frequentadores sobre a realidade espiritual que cerca a todos nós, quando em palestras públicas somos alertados sobre a importância da conduta espírita que devemos manter em nosso dia-a-dia, quanto aos pensamentos que emitimos constantemente na atmosfera ao nosso redor, quanto a Lei de Sintonia e o que desejamos em nosso mundo íntimo. Mas, cabe a cada mente , a cada consciência, saber o que quer para si.

O Mundo caminha para a realidade da Regeneração, pois é do plano Divino que a Terra evolua.
Mas, o questionamento é: Será que realmente estamos preparados para esse momento?
Será que estamos dispostos a dar o salto necessário para participarmos desse processo inevitável?
O que temos feito para tornar essa a nossa realidade?

Internamente, sabemos dos nossos vínculos, de nossos vícios morais, de nossas fraquezas de alma, não estamos aqui fazendo apologia ao puritanismo, mas convidando as consciências que compartilham conosco da proposta que se apresenta aos nossos olhos para a mudança.
Nesse momento, com toda vibração densa que se avoluma em todo Planeta. cabe a cada um de nós a parcela de contribuição à Espiritualidade, que nessa hora contará com a doação sincera de cada um para que possa atuar em seu trabalho incessante de Amor e Caridade  para com o nosso próximo.

Pense que se você cultivar a prece, mantiver viva a fé em seu coração e desejar em seu íntimo ser uma célula de luz, por mais pequenina que seja , sua contribuição fará a diferença.
A escolha é nossa. O chamado já foi feito.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CONDUTA ESPÍRITA

Sede perfeitos


Caracteres da perfeição

1. Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. - Porque, se somente amardes os que vos amam que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? - Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? -Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. MATEUS, cap. V, vv. 44, 46 a 48.)


O homem de bem

3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a demência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal..
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. 

Os bons espíritas

4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.
Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza e da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.
Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.
Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

ESTUDO DO EVANGELHO

A Casa Espiritual Redenção
Realiza em sua cede, desde 2011, o Estudo do Evangelho (Miudinho), toda 6a feira, de 20hs às 21:30min.
A iniciativa inspirada pela Espiritualidade, vem ao encontro da necessidade de apreender  os ensinamentos do Cristo.
Contando com a participação da Instrutora Tânia Menezes, que gentilmente se prontificou a ministrar os estudos, o grupo ,ainda modesto, de tarefeiros da casa vem assistindo às aulas sistematicamente.
Tendo início em 2012, no dia 27 de Janeiro,existem ainda muitas vagas disponíveis aqueles que se dispuserem a participar desse verdadeiro "banquete" espiritual.
A base bibliográfica utilizada é:
O Livro dos Espíritos e o Novo Testamento. 
Em se tratando de Evangelho, nada surpreende aos frequentadores a sensação de bem estar promovida após as aulas. De forma eloquente, coerente e ágil, nossa instrutora compartilha suas vivências e conhecimentos sobre a Lei, as passagens trazidas  através dos Evangelistas, torna o estudo muito acessível e empolgante.
A Evangelhoterapia é realmente perceptível a todos que a Ela se submetem. A Espiritualidade conduz os estudos ajudando-nos a entender melhor os conflitos e problemas pessoais , de nosso dia-a-dia.
O Mestre já desenvolvia essa experiência quando aqui na Terra. Seus discípulos e apóstolos vivenciaram durante sua missiva essa realidade. 
E, novamente, surge o convite!
Amados, não esperemos mais, sejamos para o Cristo, novos pescadores de Homens.
Entendamos de uma vez por todas, que sem a Luz viva da atitude Cristã, e da mudança nas atitudes íntimas em nosso coração, a fé sem conhecimento e ação é morta.
Somemos nossos esforços para mais uma vez atender ao chamado!
E ao contrário do que muitos pensam : 
Não somos trabalhadores da última hora.
Somos milenares candidatos ao progresso moral e espiritual que tando o Mestre, quanto a Espiritualidade, esperam que sejamos: Trabalhadores a serviço do Cristo!
Ele não espera que sejamos perfeitos para nos prontificarmos à tarefa, deseja que estejamos aptos à pegarmos nossa cruz e seguí-lo.
A Luz do Evangelho se exterioriza em nós através de nossos atos.
O chamado é para muitos não é para todos; poucos são escolhidos; para ser o escolhido, tem de haver merecimento para o chamado que está sendo feito. É pelo esforço que o chamado tem a sua tarefa.
E o importante é: sermos reconhecidos pela Espiritualidade como trabalhadores. 
Então está esperando o que para se inscrever e participar?
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