sexta-feira, 20 de janeiro de 2012





(Joanna de Ângelis)


O resultado natural do amor entre pessoas de se­xos diferentes é o casamento, quando se tem por meta a comunhão física, o desenvolvimento da emoção psí­quica, o relacionamento gerador da família e o compa­nheirismo.
O matrimônio representa um estágio de alto de­senvolvimento do Self, quando se reveste de respeito e consideração pelo cônjuge, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem em qualquer es­tágio da união que os vincula, reciprocamente, um ao outro ser.
Conquista da monogamia, através de grandes lu­tas, o instinto vem sendo superado pela inteligência e pela razão, demonstrando que o sexo tem finalidades específicas, não devendo a sua função ser malbaratada nos jogos do prazer incessante, e significa uma auto-realização da sociedade, que melhor compreende os direitos da pessoa feminina, que deixa de ser um obje­to para tornar-se nobre e independente quanto é. O mesmo ocorre em relação ao esposo, cabendo à mulher o devido cumprimento dos deveres de o respeitar, man­tendo-se digna em qualquer circunstância e época após o consórcio.
Mais do que um ato social ou religioso, conforme estabelecem algumas Doutrinas ancestrais, vinculadas a dogmas e a ortodoxias, o casamento consolida os vín­culos do amor natural e responsável, que se volta para a construção da família, essa admirável célula básica da humanidade.
O lar é, ainda, o santuário do amor, no qual, as cri­aturas se harmonizam e se completam, dinamizando os compromissos que se desdobram em realizações que dignificam a sociedade.
Por isso, quando o egoísmo derruba os vínculos do matrimônio por necessidades sexuais de variação, ou porque houve um processo de saturação no relacio­namento, havendo filhos, gera-se um grave problema para o grupo social, não menor do que em relação a si mesmo, assim como àquele que fica rejeitado.
Certamente, nem todos os dias da convivência ma­trimonial serão festivos, mas isso ocorre em todos os campos do comportamento. Aquilo que hoje tem um grande sentido e desperta prazer, amanhã, provavel­mente, se torna maçante, desagradável. Nesse momento, a amizade assume o seu lugar, amenizando o con­flito e proporcionando o companheirismo agradável e benéfico, que refaz a comunhão, sustentando a afeição.
Em verdade, o que mantém o matrimônio não é o prazer sexual, sempre fugidio, mesmo quando inspira­do pelo amor, mas a amizade, que responde pelo inter­câmbio emocional através do diálogo, do interesse nas realizações do outro, na convivência compensadora, na alegria de sentir-se útil e estimado.
Há muitos fatores que contribuem para o descon­certo conjugal na atualidade, como os houve no passa­do. Primeiro, os de natureza íntima: insegurança, bus­ca de realização pelo método da fuga, insatisfação em relação a si mesmo, transferência de objetivos, que nun­ca se completarão em uma união que não foi amadure­cida pelo amor real. Segundo, por outros de ordem psico-social, econômica, educacional, nos quais estão embutidos os culturais, de religião, de raça, de nacionalidade, que sempre comparecem como motivo de de­sajuste, passados os momentos de euforia e de prazer. Ainda se podem relacionar aqueles que são conse­qüências de interesses subalternos, nos quais o senti­mento do amor esteve ausente. Nesses casos, já se iniciou o compromisso com programa de extinção, o que logo sucede. Há, ainda, mais alguns que são derivados do interesse de obter sexo gratuitamente, quando seja solicitado, o que derrapa em verdadeira amoralidade de comportamento.
O matrimônio, fomentando o companheirismo, permite a plenificação do par, que passa a compreen­der a grandeza das emoções profundas e realizadoras, administrando as dificuldades que surgem, prosseguin­do com segurança e otimismo.
Nos relacionamentos conjugais profundos também podem surgir dificuldades de entendimento, que de­vem ser solucionadas mediante a ajuda especializada de conselheiro de casais, de psicólogos, da religião que se professa, e, principalmente, por intermédio da ora­ção que dulcifica a alma e faculta melhor entendimen­to dos objetivos existenciais. Desse modo, a tolerância toma o lugar da irritação, a compreensão satisfaz os es­tados de desconforto, favorecendo com soluções hábeis para que sejam superadas essas ocorrências.
É claro que o casamento não impõe um compro­misso irreversível, o que seria terrivelmente perturba-dor e imoral, em razão de todos os desafios que apre­senta, os quais deixam muitas seqüelas, quando não necessariamente diluídos pela compreensão e pela afe­tividade.
A separação legal ocorre quando já houve a de na­tureza emocional, e as pessoas são estranhas uma à outra.
Ademais, a precipitação faz com que as criaturas se consorciem não com a individualidade, o ser real, mas sim, com a personalidade, a aparência, com os ma­neirismos, com as projeções que desaparecem na con­vivência, desvelando cada qual conforme é, e não como se apresentava no período da conquista.
Essa desidentificação, também conhecida como o cair da máscara, causa, não poucas vezes, grandes cho­ques, produzindo impactos emocionais devastadores.
O ser amadurecido psicologicamente procura a emoção do matrimônio, sobretudo para preservar-se, para plenificar-se, para sentir-se membro integrante do grupo social, com o qual contribui em favor do pro­gresso. A sua decisão reflete-se na harmonia da sociedade, que dele depende, tanto quanto ele se lhe sente necessário.        Todo compromisso afetivo, portanto, que envolve dois indivíduos, torna-se de magna importância para o comportamento psicológico de ambos. Rupturas abrup­tas, cenas agressivas, atitudes levianas e vulgaridade geram Lesões na alma da vítima, assim como naquele que as assume.


Texto extraído do Livro “Amor, Imbatível Amor”, psicografado por Divaldo Pereira Franco e ditado pelo espírito Joanna de Ângelis.

Enviado por:

SEJA - Sociedade Espírita Joanna de Ângelis 

Posted: 15 Jan 2012 03:41 PM PST

terça-feira, 17 de janeiro de 2012



Formação dos Médiuns
O desejo de todo aspirante a médium é, naturalmente
poder entreter-se com o Espírito de pessoas
queridasmas deve moderar a sua impaciência, porque a comunicação com determinado Espírito por
vezes oferece dificuldades materiais que a tornam
impossível para o principiante.
Para que um Espírito possa comunicar-se, é
preciso que entre ele e o médium haja relações
fluídicas que nem sempre se estabelecem
instantaneamente. Somente à medida que a
faculdade se desenvolve é que o médium adquire
a necessária aptidão para entrar em contacto com
o primeiro Espírito que chegue. Pode, pois,
acontecer que aquele com quem se deseja entrar
em comunicação não se ache em condições
propícias para o fazer,
apesar de presença, como também pode acontecer
que não tenha a possibilidade, ou a permissão
de atender ao apelo que se lhe faz.
Eis porque a principio, convém não nos
obstinarmos em chamar um
determinado Espírito, com exclusão de qualquer
outro, porque às vezes acontece que não é com
ele que se estabelecem mais facilmente as relações
fluídicas, por maior que seja a simpatia que lhe
tenhamos. Antes, pois, de pensar em obter
comunicações deste ou daquele Espírito é
necessário desenvolver a faculdade, para o que se deve fazer um apelo geral, dirigindo-se principalmente ao Anjo da Guarda.
Para isto não há fórmula sacramental.
Quem quer que queira apresentá-la pode, logo,
ser tachado de embusteiro, porque para os
Espíritos a fórmula nada vale.
Contudo a evocação sempre deve ser
feita em nome de Deus. Pode ser feita nos
seguintes termos, ou em outros equivalentes:
“ Peço a Deus Todo-Poderoso que permita a
um bom Espírito comunicar-se comigo e
fazer-me escrever.
Também peço ao meu Anjo da Guarda que me
assista e afaste os maus Espíritos.
” Espera-se, então, que um Espírito se
manifeste, fazendo escrever
alguma coisa. Pode acontecer que seja aquele
que se deseja, como pode ser um Espírito desconhecido ou o Anjo da Guarda.
Em todo caso ele se dá a conhecer escrevendo o
nome. Mas então surge a questão de identidade,
uma das que exigem a maior experiência,
porque poucos principiantes há que não estejam
expostos a ser enganados.
_Allan Kardec_

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