terça-feira, 29 de maio de 2012

Para sempre
ILKA!







Mortos amados
Na terra, quando perdemos a companhia
de seres amados, ante a visitação da morte
sentimo-nos como se nos arrancassem o
coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram,
fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no
mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem
recursos de evasão pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste
OUTRO LADO DA VIDA,
o suplicio dos que vagueiam entre as paredes
do lar ou se mobilizam no espaço exíguo de
um túmulo, indagando porquê...
Se varas semelhantes sombras de saudade e
distância, se o vazio te atormenta o espírito,
asserena-te e ora, como saibas e como possas,
desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis
que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te
compartilha as experiências no Plano Físico,
não por pessoa que desapareceu para sempre e
sim à feição de criatura invisível, mas não de
todo ausente. Os que rumaram para outros
caminhos, além das fronteiras que marcam a
desencarnação, também lutam e amam, sofrem
e se renovam. Enfeita-lhes a memória com
as melhores lembranças que consigas enfileirar e
busca tranqüilizá-los com o apoio de tua
conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes
a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que
passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas
com as tuas. Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se
te derrama da alma; no entanto, converte quanto
possível as próprias lágrimas em bênçãos de
trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos
te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos
de se reunirem contigo para o reencontro no
trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura
do amor sem adeus.
***Emmanuel***



163 - A ALMA DEPOIS DA MORTE

Em que se torna a alma no instante da morte?
Volta a ser Espírito, quer dizer, retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.
A alma depois da morte conserva a sua individualidade?
Sim, não a perde jamais. Que seria ela se não a conservasse?
Não tendo mais seu corpo material, como a alma constata a sua individualidade?
Ela tem ainda um fluido que lhe é próprio, tomado da atmosfera de seu planeta e que representa a aparência de sua
última encarnação: seu perispírito.
A alma nada leva consigo deste mundo?
Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargura,
segundo o emprego que fez da vida. Quanto mais pura, mais compreende a futilidade do que deixa sobre a Terra...
Do Livro: “O Livro dos Espíritos”

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